Estabelecer uma rotina, utilizar a tecnologia para se aproximar das pessoas queridas, dedicar a uma atividade ou hobby são algumas dicas que a psicóloga Thatyele Fontenele dá para conseguir enfrentar esse período de isolamento social devido a pandemia do coronavirus COVID-19.
O isolamento social necessário para evitar a propagação do coronavírus pode acarretar consequências psicológicas, mas para lidar com a situação atual é necessário cuidar da saúde mental. Pensando nisso um grupo de psicólogos de Parnaíba adotou ações de acolhimento online por meio do aplicativo WhatsApp para ajudar a conter a ansiedade, depressão e o medo agravado pelo isolamento.
Thatyele Fontenele é uma profissional que faz parte de um grupo de psicólogos que está realizando o atendimento. Ela atende no horário de 16 às 18h durante todo o período de quarentena e isolamento. “Nosso papel é dar suporte, ouvir e falar que estamos passando por uma fase que vai passar”, diz.
O serviço dos profissionais vem sendo compartilhado e divulgado pelos grupos de WhatsApp e redes sociais. Abaixo, a lista dos profissionais que estão realizando atendimentos:
Ela
tem um jeito meigo, mas com pose e voz de diva. A cantora Camilla Victória, com
apenas 23 anos, vem conquistando a cada dia seu espaço e a empatia do público
por onde passa.
A música esteve presente em sua vida desde pequena. “Quando eu tinha 10 anos meu pai me colocou na aula de música para eu aprender tocar violão. Eu tocava e cantava dentro do meu quarto. Não tinha coragem de mostrar para nenhuma pessoa”, relatou Camilla.
Um
vídeo feito por um amigo, durante uma rara apresentação de Camilla Victória,
foi o pontapé inicial que ela precisava para mostrar seu talento. “Era domingo
de Páscoa quando tive a coragem de cantar para algumas pessoas. Esse meu amigo
gravou quando eu estava cantando e publicou o vídeo. Foi quando uma pessoa viu
meu vídeo e se interessou pela voz e perguntou se eu gostaria de participar de
uma banda. E eu, que nunca tinha feito show e nunca peguei em um microfone, e
nem havia me apresentado em público, de cara aceitei o desafio. Já se passaram
quase 2 anos e nunca mais deixei de cantar”.
Há cerca de 2 anos Camilla Victória resolveu partir para um novo desafio. “Resolvi criar a minha própria banda, com meu nome e dar outro foco na minha carreira. Mas tenho uma gratidão pela oportunidade e crescimento profissional que eu obtive com a outra banda”.
Aos
poucos a sua timidez está sendo colocada de lado e ela vem mostrando que veio
para ficar na música. “Quem me conhece sabe que sou envergonhada, mas quando
subo no palco e começo a cantar e interagir com o público, me transformo,
porque eu descobri que amo o que eu faço, que é cantar”.
Evangélica
e com muita fé ela conta que os pais aceitam a escolha da filha, mas tem um
certo receio pela questão da religião. “Para falar a verdade, eles aceitam,
porém, é mais um apoio moral. O apoio total ainda não. Porque é uma situação
nova. Uma filha virar uma cantora de forró, eles simplesmente falam: vai
com Deus e que Deus a abençoe, relata Camilla Victória.
Ainda meio tímida ela resolveu tomar as rédeas da própria carreira e decidir o que é melhor para ela e para banda. “Hoje eu sou responsável por tudo que envolve a Banda Camilla Victória, desde fechar contratos como parcerias. Graças a Deus, os meninos estão me ajudando também. É porque só tem menino novo, né? O mais novo só tem 40 anos de música, então, todos têm muita experiência”.
Camilla
finalizou a entrevista falando que continua evangélica e indo à igreja para se
fortalecer por meio da oração e da palavra de Deus. “Eu faço meu trabalho, e
sempre digo que a música é o meu trabalho. Gosto de cantar, mas não deixo a
minha parte religiosa, jamais. Vou conciliar as duas coisas sempre”, finalizou
com sorriso
Duas amigas apaixonadas por livros que sempre compartilhavam suas ideias e reflexões sobre a leitura de uma determinada obra. Com esse elo entre as duas resolveram criar o Clube de Leitura – “Leia Mulheres”, com o objetivo de expandir e compartilhar esse momento com outras pessoas.
Há 1 ano nascia o clube de Leitura “ Leia mulheres” em Parnaíba. Mas o projeto é nacional e busca destacar escritoras. A ideia surgiu em 2014, quando a escritora Joanna Walsh propôs o projeto #readwomen2014 (#leiamulheres2014). E em 2015, o projeto chega ao Brasil com o intuito de ler obras escritas por mulheres.
De acordo com professora ciências políticas e sociologia, Sâmya Nagle, ela e sua amiga Milaynne Barros, que fazia a mediação no começo do projeto, o início foi em maio de 2018. “Conhecemos o projeto nacional e iniciamos aqui na cidade. É aberto a todos que tiverem interesse, valendo ressaltar que lemos escritoras mulheres. Os encontros acontecem uma vez ao mês, sempre aos sábados e cada encontro é em um local diferente”.
O bate papo é uma discussão bem descontraída sobre as impressões a respeito da obra, onde cada participante expõe o que achou e que impacto a leitura causou. Para participar é só ler o livro indicado para o período.
Os encontros estão suspensos devido as orientações acerca do coronavírus, mas por enquanto acompanhe pela página do instagram @leiamulheresparnaiba.
Para ajudar vocês durante esse período de isolamento social, o Clube de Leitura “Leia Mulheres Parnaíba” fez uma lista colaborativa com 20 indicações de livros escritos por mulheres para esse período ou não.
1º: Fique comigo – Ayobomi Adebayo
2º: Se Deus me chamar, não vou – Mariana Salomão
3º: O olho mais azul – Toni Morrison
4º: Mulheres, escrita e feminismo no Piauí – Olívia Candeia
5º: Tudo nela brilha e queima – Ryane Leão
6º: O tempo entre costuras – Maria Duenas
7º: Um teto todo seu – Virginia Woolf
8º: O conto da Aia – Margaret Atwood
9º: Outros cantos – Maria Valéria Rezende
10º: Sinfonia em branco – Adriana Lisboa
11º: O vestido – Ananda Sampaio
12º: Kindred – Octavia E. Butler
13º: A redoma de vidro – Sylvia Plath
14º: Cidadã de segunda classe – Buchi Emecheta
15º: A guerra não tem rosto de mulher – Svetlana Aleksiévitch
16º: Uma Duas – Eliane Brum
17º: Quarto de Despejo: diário de uma favelada – Carolina Maria de Jesus
18º: Quem tem medo do feminismo negro? – Djamila Ribeiro