Trouxemos dez filmes que toda mulher deveria assistir antes dos 40 para esta lista. Os filmes listados trazem a figura feminina como força propulsora para as nuances de suas histórias, que variam, por exemplo, entre divórcio, vida em uma sociedade extremamente machista da década de 1950, romances proibidos, luto e transtornos psicológicos a serem superados. Todos os itens listados caracterizam-se como boas obras, valendo todo o tempo investido e provocando as mais diversas emoções nas espectadoras. Vamos à lista!


10º – Blue Jasmine (Woody Allen, 2013)

Após se divorciar de seu marido rico, uma mulher de meia-idade terá que reaprender a viver seu cotidiano, enfrentando crises psicológicas em detrimento das mudanças abruptas. Dirigido por Woody Allen, ‘Blue Jasmine’ expõe de forma sincera vários dos dilemas inerentes à vida, trazendo uma bela construção de sua personagem central (interpretada pela atriz Cate Blanchett).

9º – Carol (Todd Haynes, 2015)

Em meio à década de 1950, uma mulher casada se vê apaixonada por uma jovem aspirante a fotógrafa. A trama ganha sua substância ao explorar as consequências dessa paixão nas vidas das duas, com os arcos familiares e sociais destrutivos sendo estudados. ‘Carol’ é um filme esteticamente impecável, com uma direção incrível, uma cinematografia estonteante e uma trilha sonora envolvente, trazendo questionamentos antigos sobre a influência nem sempre positiva que o compêndio social tem sobre uma pessoa.

8º – Setembro (Woody Allen, 1987)

Numa casa de campo em Vermont, nos inseriremos em um emaranhado de relacionamentos amorosos não correspondidos, explicitando o comportamento errático de cada indivíduo presente no lugar. Elenco comprometido, trama concisa e sua curta duração tornam ‘Setembro’ um filme abrangente e dinâmico, trabalhando com diversos personagens distintos. Bom opção no interior da filmografia de Woody Allen.

7º – Lado a Lado (Chris Columbus, 1998)

A história segue as nuances entre duas crianças e a sua nova madrasta. Veremos todo um emaranhado de situações eclodir do conturbado relacionamento entre elas, tendo ainda como parte atuante da história a mãe das crianças, uma mulher contrária à presença da madrasta nas vidas de seus filhos. ‘Lado a Lado’ é simples, expondo uma trama com os tradicionais desfechos e clichês. No entanto, o filme se destaca pelas presenças de Julia Roberts e Susan Sarandon, que dão uma dinâmica completamente diferente ao que é proposto.

6º – Kramer Vs. Kramer (Robert Benton, 1979)

Um casal se divorcia e tem que lidar com os problemas de custódia com seu filho pequeno. A trama ganha força ao mostrar tanto a parte da mãe quanto do pai nessa nova realidade de vida com seu filho. ‘Kramer vs. Kramer’ se vale de uma atmosfera leve para tratar um tema incômodo, evidenciando as consequências de um divórcio na vida de uma criança.

5º – Maridos e Esposas (Woody Allen, 1992)

Após descobrirem que um casal de amigos próximos está se separando, Gabe e Judy, indivíduos em um relacionamento (aparentemente vivendo um casamento perfeito), começam a vislumbrar problemas em próprio cotidiano, vindo a se questionarem sobre seus caminhos futuros.

4º – Reencontrando a Felicidade (John Cameron Mitchell, 2010)

Um casal tenta se reconectar com as coisas da vida após seu filho morrer em um acidente. Nutrindo uma aura melancólica para o desenrolar da história, ‘Reencontrando a Felicidade’ é rústico e triste em suas cenas, não atenuando o compêndio pouco aprazível dos personagens centrais. Nicole Kidman assume o comando do filme, entregando ao espectador uma atuação intensa e comovente.

3º – Entre Dois Amores (Sydney Pollack, 1985)

O filme traz o romance entre dois indivíduos muito diferentes um do outro, tendo como cenário o continente africano. ‘Entre Dois Amores’ é um filme interessante exatamente por trazer Robert Redford e Meryl Streep como protagonistas, já que o roteiro mediano não consegue dar muita densidade ao que estamos acompanhando.

2º – I Smile Back (Adam Salky, 2015)

Uma mulher casada, acometida por problemas psicológicos que a levaram ao adultério e ao abuso de substâncias proibidas, luta para redescobrir um sentido para a sua existência. Duro em suas investidas, este filme se notabiliza como regular quando olhamos para o resultado final. No entanto, a temática forte, a ideia de não fazer concessões ao espectador ao explicitar um meandro podre da existência e a boa atuação da atriz Sarah Silverman fazem a obra uma boa pedida.

1º – Cenas de um Casamento (Ingmar Bergman, 1973)

Concebido, na verdade, em formato de minissérie, ‘Cenas de um Casamento’ explora vários anos da vida de um casal, evidenciando as formas de prazer encontradas pelos dois indivíduos, os eventuais sofrimentos da jornada humana no mundo e os diversos contratempos de um relacionamento. Obra única dentro da enorme filmografia de Ingmar Bergman, este filme eleva os debates, sempre de forma leve e despretensiosa, sobre diversos conceitos sobre o cerne de um relacionamento afetivo.

Fonte: cinefiliaincandescente

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